quarta-feira, junho 22, 2011


Estar perto ás vezes torna-se incomodativo, mas longe, ás vezes faz muita falta...A saudade da brisa que sopra á noite do atlântico, o cheiro da sardinha assada, os morangos com chantilamba, as cerejas, o cinzentismo futriqueiro das pracetas, um simples pastel de nata.
As novas tecnologias ainda não conseguiram apagar os quilómetros com apertos de mão á distância, com abraços, com odores e paladares não presenciais...Mas é assim por agora...não será assim para sempre.
Não necessito de poker para ir a jogo...nem preciso de biscas...pois tenho a dama de trunfo.
Um dia, esqueceremos a lógica e seremos mais sonho...teremos tempo de ver espraiarem-se na areia todas as ondas.
Um dia, ignoraremos os relógios e ficaremos a sorrir ao sol escutando os sons de todos os nossos buzios perdidos em viagens...
Nesse dia guardamos a lua no bolso e lança-la-emos nos olhos de todos aqueles que ainda querem sonhar...

1 comentário:

Isa disse...

Adorei, Vasco.
Bjs